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A DIFICULDADE DA ASCENSÃO DAS MULHERES EM CARGOS DE LIDERANÇA

No Brasil, 27% das pessoas entrevistadas em pesquisa da Ipsos revelaram que sentiriam incômodo em serem chefiadas por uma mulher.


O número de mulheres em cargos de liderança vem crescendo mundialmente nos últimos anos, de acordo com uma pesquisa feita pela “Page Executive”, uma das maiores empresas mundiais em recrutamento especializado. Segundo o mesmo, a presença das mesmas nesses cargos teve um crescimento de 7% em 2019, passando de 30% para 37%.


Isso também se refletiu no nosso país, segundo pesquisa realizada pela Grant Thornton, que revela que, em 2022, cerca de 38% das mulheres no país ocupam os cargos de liderança. Dentro de grandes empresas, elas ocupam 35% dos postos de presidente-executivo (CEO), e 47% dos cargos de liderança financeira.


Apesar desse crescimento em comparação aos anos anteriores, a realidade ainda apresenta diversos fatores a serem mensurados. Há ainda um enorme preconceito em torno da figura feminina no comando. Isso se mostrou evidente na pesquisa “Atitudes Globais pela Igualdade de Gênero” (traduzido do inglês), realizada em 2019 pela Ipsos. Ela mostra que no Brasil, três em cada dez pessoas dizem que sentiriam incômodo em serem chefiadas por uma mulher.


Em contato com a nossa reportagem, Gisele Catia da Silva, gerente de uma grande instituição financeira, revelou as dificuldades enfrentadas para conquistar um cargo como o dela, especialmente por ser mulher:

Gisele Catia da Silva em contato com a nossa reportagem


- “A gente enfrenta muitos desafios. Eu costumo dizer que liderança não é um cargo, é um comportamento. Você deve ter o comportamento de um líder, gestão de pessoas, coaching e várias visões para atingir essa liderança. Além do mais, por você ser mulher, esse desafio é muito maior. Os seus resultados tem que ser os melhores, a sua postura tem que ser a melhor. Não basta apenas você querer ser líder, você deve ter um planejamento, uma execução”.


Em entrevista ao portal “G1”, a diretora de Inovação, Marketing e Novos Negócios da Grant Thornton, afirmou que o exemplo feminino é importante para incentivar a ascensão de mais mulheres à cargos de chefia:


- “Mulheres que possuem outras mulheres como chefes têm mais chances de avançar na carreira. Se eu sou uma analista, a chance de ser promovida a gerente sobe de 32% para 61% se a liderança é feminina”, finalizou.


De acordo com pesquisa da LHH, alguns comportamentos distinguem mulheres bem sucedidas na carreira:


· Ter um plano de carreira compartilhado: objetivos de carreira mais claros;

· Auto-promoção: admitir suas qualidades e conquistas;

· Influenciar níveis superiores;

· Delegar trabalho: distribuir funções para iniciativas estratégicas;

· Acreditar que não há barreiras: sem barreiras para atrapalhar o progresso.

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